Curadoria da Clarice

Olympia nasceu em 1828, também filha de Cláudio Luís da Costa, e irmã mais velha de Maria Joaquina, a quem direcionava um tratamento maternal a ponto de ser chamada carinhosamente de “mamãe” pela caçula. Professora de piano e por um breve período, diretora da Sociedade Amante da Instrução, teve acesso ao letramento, e precisou trabalhar para suprir as demandas financeiras. Viveu entre o Rio de Janeiro, Europa e Niterói até sua morte, em 1893, aos 65 anos, contrariando as expectativas alimentadas por comentários acerca de sua saúde supostamente frágil.

Casou-se em 1852 com o poeta Antônio Gonçalves Dias, com quem teve uma vida conjugal extremamente conturbada, o que se verifica nas cartas trocadas entre o casal. A demora no envio de notícias por parte de Gonçalves Dias, que estava em constantes viagens, bem como a frieza e indiferença do marido, uniam-se à frustração e à tristeza expressas nas palavras de Olympia para indicar os maus anos vividos juntos. O casal teve uma filha em 1854, chamada Joanna Olympia, que faleceu com apenas dois anos de idade, abalando ainda mais a vida já desequilibrada  de ambos. É com base nas correspondências trocadas entre Gonçalves Dias e os amigos, sobretudo com Guilherme Schüch, o Barão de Capanema, que formou-se a imagem negativa acerca de Olympia, reafirmada por Vicente de Azevedo – biógrafo do poeta – que a nomeou pejorativamente de “Diana caçadora de marido”.

Olympia nasceu em 1828, também filha de Cláudio Luís da Costa, e irmã mais velha de Maria Joaquina, a quem direcionava um tratamento maternal a ponto de ser chamada carinhosamente de “mamãe” pela caçula. Professora de piano e por um breve período, diretora da Sociedade Amante da Instrução, teve acesso ao letramento, e precisou trabalhar para suprir as demandas financeiras. Viveu entre o Rio de Janeiro, Europa e Niterói até sua morte, em 1893, aos 65 anos, contrariando as expectativas alimentadas por comentários acerca de sua saúde supostamente frágil.

Casou-se em 1852 com o poeta Antônio Gonçalves Dias, com quem teve uma vida conjugal extremamente conturbada, o que se verifica nas cartas trocadas entre o casal. A demora no envio de notícias por parte de Gonçalves Dias, que estava em constantes viagens, bem como a frieza e indiferença do marido, uniam-se à frustração e à tristeza expressas nas palavras de Olympia para indicar os maus anos vividos juntos. O casal teve uma filha em 1854, chamada Joanna Olympia, que faleceu com apenas dois anos de idade, abalando ainda mais a vida já desequilibrada  de ambos. É com base nas correspondências trocadas entre Gonçalves Dias e os amigos, sobretudo com Guilherme Schüch, o Barão de Capanema, que formou-se a imagem negativa acerca de Olympia, reafirmada por Vicente de Azevedo – biógrafo do poeta – que a nomeou pejorativamente de “Diana caçadora de marido”.